Vocês, porém, são geração eleita […] para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1PEDRO 2.9)

É um instinto natural temer o escuro. Sabemos que coisas ruins acontecem sob o manto da escuridão. O mesmo se dá com a escuridão espiritual. As Escrituras nos dizem que é no domínio das trevas que residem as obras infrutíferas e habitam a impiedade e o mal (Efésios 5.8-12). Se estivermos sob o domínio das trevas, não teremos comunhão com Deus (1João 1.5-7).

Mas Jesus veio para libertar aqueles que foram cegados pelas trevas — para nos libertar! Agora, como pessoas que vivem na luz de Cristo, nos esforçamos para andar de maneira digna daqueles que seguem a Jesus. Andamos em adoração, dando graças pela grande herança que temos como coherdeiros com Cristo.

No princípio, Deus declarou “Haja luz”, e trouxe o dia à existência (Gênesis 1.3). Deus também declara “Haja luz” em nossas próprias vidas, referindo-se não ao cosmos, mas à luz do evangelho em nossos corações, que nos capacita a ver a glória de Cristo (2Coríntios 4.6). A própria Luz do Mundo desceu às trevas deste mundo, às trevas dos nossos corações, e abriu os nossos olhos para que pudéssemos proclamar os louvores daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Nessa luz há justiça, paz e alegria.

Como cidadãos do reino de luz de Jesus Cristo, temos redenção, perdão e comunhão com Deus. Ele fez de nós — que antes tínhamos prazer na escuridão — seu bem precioso.

Deus escolheu um povo que seria seu e refletiria seu caráter santo. Ele escolheu um povo que abraçaria e transcenderia as distinções étnicas, declarando-lhe louvores dentro da bela diversidade de sua família. Ele escolheu um povo a quem daria todos os privilégios e bênçãos do sacerdócio dos crentes — isto é, acesso direto à própria presença de Deus. O véu que antes nos impedia de nos aproximar de Deus foi rasgado para que “um novo e vivo caminho” se abrisse para nós, por meio de Cristo (Hebreus 10.20). Ele escolheu um povo que ele receberia em sua presença, em todo tempo — um povo que lhe declararia louvores, enquanto oferece sacrifícios espirituais, tanto individuais quanto coletivos, a Deus.

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Durante o período do Advento, celebramos o Prometido que nos libertou das trevas, que nos chamou para sua maravilhosa luz, a fim de que pudéssemos nos deleitar no Filho e proclamar-lhe louvores.

Kristie Anyabwile é autora de Literarily: How Understanding Bible Genres Transforms Bible Study e editora de His Testimonies, My Heritage.

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