Semana 1 do Advento: O Deus poderoso
A criança envolta em panos e colocada em uma manjedoura é o glorioso Criador e sustentador de todas as coisas. Ouvimos falar de seu poder e força nos ensinamentos de João Batista. Aguardamos sua volta prometida e seu reinado final. Jesus é o Deus Poderoso.
Leia Isaías 9.6-7; Colossenses 1.15-20; e Hebreus 1.1-12
Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. (Isaías 9.6)
De todos os sinais comuns a esta época que antecede o Natal — luzes enfeitando as casas, exposição de presépios, árvores de Natal enfeitadas — o que aguardo com mais expectativa são as músicas. Os cânticos do Advento e do Natal convidam-nos a retratar os acontecimentos que nos são familiares: a sagrada família na cena do nascimento, os anjos cantando para os pastores maravilhados, os reis magos a caminho da “pequena” Belém. Esses amados hinos e cânticos de Natal nos aquecem o coração.
No entanto, entre os nossos muitos hinos e cânticos favoritos, há letras tecidas que rompem essa nossa familiaridade e declaram uma realidade teológica surpreendente: O recém-nascido que está na manjedoura é o Deus Poderoso.
Hinos como “Hark the Herald Angels Sing” [Ouçam os anjos mensageiros a cantar] e “We Three Kings” [Nós, os treis reis magos] nos exortam a compreender quem esta criança realmente é: “Envolto em carne a Divindade vemos; salve a Divindade encarnada.” “Glorioso agora eis que ele se levanta; Rei e Deus e sacrifício.”
“Vem, Jesus, há muito esperado” ecoa este profundo paradoxo em palavras simples: “Nasceu criança e, ainda assim, rei”. Essas letras repercutem a verdade de Isaías 9.6-7. Essa criança é o Prometido que reinará eternamente no trono de Davi, estabelecendo seu reino de justiça, retidão e paz.
É um mistério insondável sobre o qual o Novo Testamento também nos convida a refletir. O autor de Hebreus proclama: “O Filho é o resplendor da glória de Deus” e o “herdeiro de todas as coisas” (1.2-3). Paulo enfatiza que “nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis […] nele tudo subsiste” (Cl 1.16-17). Jesus Cristo é soberano sobre todas as coisas; nele, a plenitude de Deus habita.
Ele é o filho prometido que o povo de Deus aguardava, cujo nascimento estamos nos preparando para celebrar. Ele é o Senhor para quem Deus enviou um mensageiro, a fim de que lhe preparasse o caminho, pregando uma mensagem de arrependimento. Ele é o Salvador que, em sua missão de amor e redenção, viria a derrotar o poder do pecado e da morte por meio de seu sacrifício na cruz e de sua ressurreição vitoriosa. Ele é aquele cujo retorno aguardamos com esperança, confiantes no “Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que é imortal e habita em luz inacessível” (1Tm 6.15-16).
Essa realidade — que a criança na manjedoura é o Deus Poderoso — é algo que está muito além do que podemos compreender plenamente. E, ainda assim, é verdade. Com admiração e humildade, atendemos à exortação feita no cântico “Oh Holy Night” [Ó noite santa]: “Caiam de joelhos!” Em humilde gratidão, nós o adoramos.
Que todos dentre nós louvem seu santo nome.
Cristo é o Senhor! Ó louvem o seu nome para sempre!
Proclamem para sempre seu poder e sua glória!
Proclamem para sempre seu poder e sua glória!
Kelli B. Trujillo é a editora dos produtos impressos da Christianity Today.
Reflita sobre Isaías 9.6-7; Colossenses 1.15-20; e Hebreus 1.1-12.
Opcional: Leia também 1Timóteo 6.13-16.
Qual descrição da força e do poder de Jesus chama sua atenção nessas passagens? Por quê? Como essa verdade pode moldar sua adoração nesta época do Advento?
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